domingo, 9 de setembro de 2012

O Mio Babbino Caro, de Giacomo Puccini

Para o MIO BABBINO CARO! ^^

Tempo, hein...
Sabe, último ano da facul, TCC, estágio... Aquelas coisas que tiram a saúde e o tempo da gente!
Pulinho rápido, só pra não perder o costume!
...

Ópera! Tem gente que não gosta, tem gente que odeia! :P
Pra mim, depende do contexto... Meu pai gosta! (e como) ... Essa é uma ária da ópera de um ato de Giacomo Puccini Gianni  Schicchi, uma das mais famosas do compositor e uma das favoritas do meu babbino (papaizinho...)!
Baseada no canto XXX da Divina Comédia de Dante de Alighieri.

Vou colocar o vídeo por que ópera só faz sentido se você vê também! Uma das maiores interpretes da ária é a Montserrat Caballé (é claro!) e a moça destrói! rsrs

Enjoy!




quarta-feira, 18 de julho de 2012

V Festival Músicas das Esferas 2012

Bom... lá vai a programação...Já tá quase no final, mas... Só pra não pesar a consciência!




Data

Horário

Evento

Local

Dia 14

21h00

Jack Flash
Tributo ao Rolling Stones


Clube Literário

Dia 15

19h00

Solenidade de Abertura doV FESTIVAL MÚSICA DAS ESFERAS

Sociedade Sinfônica

Dia 15

20h00

Big Band da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo

Sociedade Sinfônica

Dia 16

20h00

Pianofonia
Sergio Gallo
Mauricy Martin
Paulo Gazzaneo
Nathalia Kato

Sociedade Sinfônica

Dia 17

20h00

SPBrass
Quinteto de Metais

Sociedade Sinfônica

Dia 18

20h00

São Paulo Arte Trio
Paulo Calligopoulos, violino
Ana Chamorro, violoncelo
Paulo Gazzaneo, piano

Sociedade Sinfônica

Dia 19

20h00

Música dos Mestres
Recital de Música de Câmara dos Professores do V FMDE

Sociedade Sinfônica

Dia 20

20h00

Concerto de encerramento das Oficinas de Instrumento e Canto do
V FMDE


Sociedade Sinfônica

Dia 21

18h00

Solenidade de Encerramento doV FESTIVAL MÚSICA DAS ESFERAS

Sociedade Sinfônica

Dia 21

19h00

Orquestra Acadêmica do
V FESTIVAL MÚSICA DAS ESFERAS

Sergio Chnee, regente

Sociedade Sinfônica

sábado, 2 de junho de 2012

E o que Ravel fala?

Segundo a Alice... O bolero fala por si só. Agora... O que Ravel fala do Bolero??

"Escrevi só uma obra-prima: Bolero. Mas, infelizmente, não há música nela."


A frase dita ao compositor Arthur Honegger.

Pois é.. Né!?

domingo, 18 de março de 2012

O Bolero, de Ravel

Sem comentários hoje...
O Bolero fala por si só!

sábado, 10 de março de 2012

Prata da Casa

Ok... confesso que tive essa ideia quando vi o Doodle dia 5 deste mês, em homenagem a Heitor Villa - Lobos!

Merecidíssima, pois antes de se tornar grande exportador de craques da bola (kkkkk) o Brasil também foi conhecido por exportador de boa música (sem querer com esse grifo fazer alguma analogia a alguns "cantores" tão comentados e requisitados no exterior ultimamente... longe disso...) e música clássica.

Ele foi, senão o maior, um dos maiores nomes da música brasileira no século XX, compondo obras que tinham tudo a ver com a nossa cultura: era 100% brasileira, e incorparava á sua música detalhes da nossa terra: o índio, a mata, canções popularas e indígenas.

Heitor começou a estudar violoncelo muito cedo, tanto que aos 12 anos já tocava em teatros, clubes, cafés... Como relataria a minha fonte: "de temperamento inquieto", desde de sempre viajou pelo interior do país, conhecendo muito bem o universo musical brasileiro. Tudo bem que a maioria das coisas que ele contava estava muito mais pra lenda do que pra realidade. Por exemplo, disse que numa viagem á Amazônia, navegou pelo rio Amazonas, naufragou e foi capturado por índios, que só o libertaram por que ele mostrou uma de suas gravações... Ok, ele foi pra Amazônia, mas não além do Teatro Amazonas, onde tocou algumas operetas de Luiz Moreira, entre 1911 e 1912.

Semana de 22

Em miúdos, o conceito da Semana de 22 era exaltar o que é nosso... aí entra aquela parte de Movimento Antropofágico, Movimento Verde e Amarelo, que se encaixaria mais no Blog da Ana... (http://chaodeversos.blogspot.com) mas quem frequentou (FREQUENTOU e não DORMIU) nas aulas de história, sabe do que eu estou falando...

Villa - Lobos se apresentou dia 13, 15 e 17 de Fevereiro. Destes, o dia 17 foi o mais tranquilo, até a entrada de Heitor: de casaca, com um pé calçado e o outro de chinelo. A atitude foi interpretada como uma afronta, algo inadmissível, motivo de vaia... Moderno demais! Que nada... era um calo inflamado, que o impediu de calçar o outro sapato.

Das suas obras, eu particularmente, gostaria de destacar as nove Bachianas Brasileiras. Elas são o carro chefe da obra de Heitor, e estão entre as suas obras mais conhecidas. Principalmente a Bachaiana n° 2, famosa pelo movimento que ficou conhecido como O Trenzinho do Caipira... uma obra prima, que traduz de maneira quase exata o movimento e o som de uma locomotiva. Dá até pra imaginar o trenzinho arfando pra subir uma colina e chegando na estação!E usando instrumentos brasileiríssimos, como reco-reco, pandeiros, chocalhos, maracas, ganzá, além dos mais convencionais como triângulo, pratos e caixa.

E aqui vai novamente a humilde opinião desta blogueira: a melhor, pra mim, é a n° 5... Dedicada á Arminda Villa - Lobos (sua segunda esposa) possui 2 movimentos: Ária (Cantilena), com letra de Ruth Valadares Correa e Dança (Martelo), com letra de Manuel Bandeira. Estreou no Brasil em 1939 e na França dois anos mais tarde.

Segue a letra pra vocês:

Ária:Cantilena



Tarde uma nuvem rósea lenta e transparente.
Sobre o espaço, sonhadora e bela!
Surge no infinito a lua docemente,
Enfeitando a tarde, qual meiga donzela

Que se apresta e a linda sonhadoramente,
Em anseios d'alma para ficar bela
Grita ao céu e a terra toda a Natureza!
Cala a passarada aos seus tristes queixumes
E reflete o mar toda a Sua riqueza...
Suave a luz da lua desperta agora
A cruel saudade que ri e chora!
Tarde uma nuvem rósea lenta e transparente
Sobre o espaço, sonhadora e bela!




Dança: Martelo



Irerê, meu passarinho
Do sertão do Cariri,
Irerê, meu companheiro,
Cadê viola?
Cadê meu bem?
Cadê Maria?
Ai, triste sorte a do violeiro cantadô!
Sem a viola em que cantava o seu amô,
Seu assobio é tua flauta de irerê:
Que tua flauta do sertão quando assobia,
A gente sofre sem querê!
Teu canto chega lá do fundo do sertão
Como uma brisa amolecendo o coração.
Irerê, solta teu canto!
Canta mais! Canta mais!
Pra alembrá o Cariri!
Canta, cambaxirra!
Canta, juriti!
Canta, irerê!
Canta, canta, sofrê!
Patativa! Bem-te-vi!
Maria-acorda-que-é-dia!
Cantem, todos vocês,
Passarinhos do sertão!
Bem-te-vi!
Eh sabiá!
Lá! liá! liá! liá! liá! liá!
Eh sabiá da mata cantadô!
Lá! liá! liá! liá!
Lá! liá! liá! liá! liá! liá!
Eh sabiá da mata sofredô!
O vosso canto vem do fundo do sertão
Como uma brisa amolecendo o coração.


Vou colocar aqui as duas Bachianas que eu citei e também o Concerto para Violão e Orquestra, pro meu irmão que toca violão clássico... XD
Também dedico esta postagem pra Daiane (sim... de novo): uma de minhas leitoras mais assíduas e principal promoter deste blog no Hospital que a gente trabalha!